Sede promove debate sobre Acordo de Associação Mercosul e União Europeia
Encontro apresentou a conjuntura atual das relações econômicas entre Minas e UE.
Publicado: 03/10/2019 16:17 | Atualizado: 03/10/2022 21:07
Foto: Matheus Fonseca / Sede Foto: Matheus Fonseca / Sede

Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede) realizou, na manhã desta quinta-feira (3/9), o seminário: Perspectivas para Minas Gerais com o Acordo de Associação Mercosul e União Europeia. O evento, que aconteceu no auditório da ACMinas, reuniu o subsecretário de Promoção de Investimentos e Cadeias Produtivas da Sede, Juliano Alves, a embaixadora e chefe do escritório de representação do Ministério de Relações Exteriores, Maria Auxiliadora, o cônsul de Portugal, Rui Almeida, dentre outras autoridades para promover o debate e esclarecer questões do acordo.

A iniciativa visa apresentar a conjuntura atual das relações econômicas entre Minas Gerais e União Europeia, assim como as oportunidades comerciais advindas do acordo. O documento é um marco na integração comercial internacional do Brasil, do qual poderá gerar um impacto relevante na retomada do crescimento nacional, principalmente para o desenvolvimento do estado.

Para o subsecretário Juliano Alves, em uma crise econômica como vivemos atualmente, não depender tanto dos mercados internos é uma das estratégias para atravessar essa fase. “O Brasil possui o grau de abertura comercial de 27%, o que o faz ser considerado um país ainda fechado. Isso mostra o potencial que temos e que precisa ser trabalhado, e o acordo tem um papel importante para esta transformação”, explica Juliano Alves.

Com o acordo, espera-se um incremento do PIB brasileiro de US$87,5 a US$125 bilhões, além de um aumento de investimentos no Brasil da ordem de US$113 bi e exportações de US$100 bi de ganhos até 2035. As possibilidades promissoras surgem com base em acordos já consolidados como no Chile e México. Os exemplos são motivadores, de acordo com Michele Villani, chefe da Seção de Comércio da Delegação da União Europeia no Brasil. “O Chile conseguiu duplicar o comércio bilateral de bens e 91% das exportações chilenas à UE utilizaram o acordo. Já o México aumentou 183%, em 15 anos, o comércio bilateral e, em 15%, as exportações”, afirmou.

O estudo, elaborado pela equipe da Diretoria de Promoção de Exportações da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, pode ser acessado clicando aqui.